segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sou Aquele Que Vem Em Silêncio

Sou eu que apareço no silêncio
Que venho pelo vento suave
Quanto menos se sabe
Mais se quer

Sou o remexer das folhas
O reflexo da causa
O objeto do puro, a causa da caça
O rascunho que, por perfeição espontânea
Não se amassa

Quem sabe o que há por dentro de mim?
Uma surpresa, um outro jeito, alguma coisa saborosa
Ora tem curiosidade em saber,
Ora apenas sente; adora

Por dentro de mim há tudo
Eu sou feito disso tudo, do segredo
De fora pra dentro
De dentro pra fora


Artur Friedrich

Nenhum comentário:

Postar um comentário