sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Eu sei...

Eu sei que eu sou bobo. Você nem olha direito mesmo. Mas o que adianta? Não canso de tentar mostrar, tirar um pouquinho sua atenção, tirar seu sorriso torto. Venho só mostrar. Que eu vivo algo infinito e invisível; mas vivo. Além de chances, expectativas e planos. Vontade. Os olhos ficam abertos. Uma pulsação, um ritmo. Você escolhe. Pode ser qualquer coisa; juntos. Um aperto necessário, um aperto de vontade. Pode ser abraço. Talvez só o segredo de querer. Mas não é segredo, pode mostrar. São seis erros; seis motivos para acertar. Não machuca. Mas que tolice! Já parei, já parei. Tá bom! Eu sei que eu sou bobo...


Artur Friedrich

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