Sou eu que apareço no silêncio
Que venho pelo vento suave
Quanto menos se sabe
Mais se quer
Sou o remexer das folhas
O reflexo da causa
O objeto do puro, a causa da caça
O rascunho que, por perfeição espontânea
Não se amassa
Quem sabe o que há por dentro de mim?
Uma surpresa, um outro jeito, alguma coisa saborosa
Ora tem curiosidade em saber,
Ora apenas sente; adora
Por dentro de mim há tudo
Eu sou feito disso tudo, do segredo
De fora pra dentro
De dentro pra fora
Artur Friedrich
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário