Eu queria fazer uma poesia sobre o ônibus,
sua deselegância, seu tamanho desproporcional,
seu complexo de superioridade, assim mesmo frontal.
Queria falar de suas ultrapassagens e de seu motorista,
que parece grande, mas sempre é pequeno e egoísta.
Queria dizer mais, muito mais, mas não posso,
pois não há rima para ônibus.
José Alberto e Anor Butler Maciel
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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