“Não é nossa hora”. Estranho, parece que é; eu sinto. “Não parece dar certo”. Tá, dessa vez eu concordo. Não parece dar certo. É mais difícil, quer demais. Mas bem, eu dou certo. Você não. Que riso interno: você não dá certo. Simplesmente não dá, não consegue. Consigo ver as pequenas soluções nesse riso de obviedade. Não é a nossa hora. Não é a sua; corrijo. E nunca será. Mas não fico triste, se - por milagre - for, haverá outro riso. Mas de satisfação. Finalmente alguém o fez. Satisfação indignada. Não é a nossa hora. Não sei não. Já disse que não é a sua? Talvez tenha sido um acerto. Mas você erra quando diz que não é a nossa hora.
Porque a minha é.
Artur Friedrich
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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