Não que estejam meus sentimentos calados, verdade é apenas que cansei-me de cantar tristezas e de manchar de lágrimas as lembranças de nossos saudosos dias Desafinados.
Porém acalme-se minha querida, que de nossas lembranças não me farei Casmurro para cantá-las em vãs reminiscências, nem por-me-ei a cantar feliz os dias que assim sem você estão por vir, peço-te somente meu amor que não te assustes se cessarem minhas cartas e se da pena se secar o tinteiro, tudo estará como está, dor, saudade e lágrimas, tudo se faz perene em meu clamor, apenas não tingiram mais de luto os brancos papéis deste humilde escritor.
Deixo-te aqui por fim meu anjo, a latente certeza de quem um dia foi feliz, certeza de que não serão mais a tinta nem a mão escritas as lembranças talhadas em meu coração, prometo-te assim até que fale mais alto minha saudade, e traga ela de volta pena e tinteiro ao entrelace dos dedos de minha mão.
Pedro Dalosto.
juro que eu choorei!
ResponderExcluireu sempre choro quando você fala do seu 'anjo' !
liindo!! você escreve muuuuuuuito bem Pedro. :)
lindo meesmo.
ResponderExcluiresse 'anjo' deve adorar as coisas que você escreve (:
"Dias Desafinados"
ResponderExcluirtem alguma coisa a ver com o filme desafinados? hahuahauheuahe
vc escreve bem
Ops, me descobriram.
ResponderExcluirhaha seerio? tem a ver com o filme desafinados? huehue
ResponderExcluirnão entendi a relação disso com o filme mas eu gosto muuito do filme huehuhue (: