Já até imagino que meus olhos não sejam tão seus, apesar de terem sido alguns invernos atrás. Nessa busca infindável por felicidade eu às vezes me tranco nas próprias vontades e esqueço que não se controla o que se sente. Por segundos eu iria tão fundo que é impossível imaginar; vejo tais besteiras que passam pela vida e não consigo me conformar. A conformidade não passa, também, de uma forma mais ou menos aceitável de achar normal; ou de apenas deixar passar, pode-se deixar como está e simplesmente ser indiferente. Tenho alguns surtos indiferentes, mas não é como eu sou agora. Apesar de tudo, vim rabiscar essas palavras tolas em busca do que eu realmente sou; das descobertas estranhas que fazem com que eu sorria sem você. Só é difícil. Nessas difíceis decisões no escuro que eu descubro que a vida não é tão fácil assim depois de tudo que eu já dividi e sonhei. Até porque é incompreensível a divisão e sonhos por si só. Havia mais alguém que outrora estava aqui. Continuo tomando essas decisões que não sei dizer se são certas ou erradas; busco em ventos do norte algum motivo que eu esqueci pra jogar tudo pro alto e voltar atrás de quem tem o segredo de causar meu sorriso mais sincero.
artur schütte
que linds (:
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