Desista de esconder-se atrás desses olhos cor de céu. Pare de cegar-se por detrás dessa inocência! Somos criadores dos próprios pecados. Essa inocência há muito passou; nostalgias bem alimentadas não são mais que nostalgia. Saia desse buraco! Arranque sua verdade! Porque os pecados estão passeando pra quem consegue vê-los. Saboreie dolorosamente essa facada de desapontamento. Mas não merece meus perdões. O sangue azedo que te escorre é coberto de pudor. A descoberta final não será dos que outrora seriam inocentes e hoje são ignorantes.
Artur Schütte
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
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